A falta de profissionais na Rede Municipal de Educação de Cascavel, a superlotação de salas de aula e o adoecimento docente foram os principais temas discutidos na reunião realizada nesta segunda-feira (13) entre os(as) diretores(as) dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e a Diretoria Administrativa do Siprovel.
O encontro teve como objetivo promover um diálogo direto com os(as) gestores(as) das instituições, apresentando o cenário atual da rede e buscando o fortalecimento da luta coletiva em defesa de melhores condições de trabalho.
De acordo com dados levantados pelo Siprovel, faltam mais de 600 profissionais na Rede Municipal, entre professores(as) e demais servidores(as) da educação. A defasagem tem impactado especialmente o funcionamento dos Cmeis, comprometendo o atendimento às crianças e sobrecarregando os(as) profissionais em exercício.
Durante a reunião, os(as) diretores(as) relataram as dificuldades enfrentadas no cotidiano dos Cmeis, como o aumento do número de alunos por turma, a ausência de substituições imediatas e o agravamento de casos de adoecimento de professores(as).
A presidenta do Siprovel, professora Gilsiane Quelin Peiter, destacou que a participação dos(as) diretores(as) é fundamental para o fortalecimento das pautas da categoria. “A gestão escolar sente, todos os dias, os efeitos da falta de pessoal. É essencial que estejamos unidos para reivindicar soluções concretas junto à administração, garantindo condições dignas de trabalho e qualidade na educação ofertada”, ressaltou.
O sindicato reforçou ainda a importância da mobilização da comunidade escolar e o compromisso de continuar acompanhando as demandas apresentadas, reivindicando ao governo municipal a urgente necessidade de sanar o déficit de profissionais e assegurar a valorização docente.
